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capítulo 2/5

As Gerações de Blockchain Explicadas

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Iniciante
Principais Pontos
— Assim como a internet, a blockchain também está evoluindo. Cada capítulo tem como objetivo superar uma limitação existente.

— Blockchains de primeira geração nos permitiram realizar transferências de valor diretamente.

— Blockchains de segunda geração são construídas sobre esta infraestrutura e adicionaram “condições” para acionar as transações. Isso deu origem aos ecossistemas de DeFi, DApps e NFTs que vemos hoje.

— Blockchains de terceira geração estão focadas em superar as três grandes limitações das blockchains atuais escalabilidade, interoperabilidade e governança.

— Ao final deste artigo, você terá uma ideia completa sobre as gerações de blockchain e suas capacidades. Vamos começar.

É bom te ver.

Dedicamos o último artigo à origem da blockchain e por que é ela tão importante. Foi o início do ecossistema blockchain e do mundo das criptomoedas. No entanto, a blockchain está evoluindo, trazendo novas possibilidades, novas formas de criptomoedas e de interagir com elas.

Neste artigo, detalharemos os diferentes capítulos da blockchain. Veremos o que cada capítulo trouxe para o espaço e para onde nós vamos a seguir.

Blockchain de Primeira Geração

Bitcoin

Como discutimos na última aula, a blockchain de primeira geração, Bitcoin, foi criada para fornecer uma alternativa radical ao sistema monetário. Enviar e receber valores foi a principal conquista da blockchain do Bitcoin.

Como o Bitcoin capacitou as pessoas com tecnologia e permitiu que elas fizessem transações peer-to-peer, bancos poderosos perderam seu domínio e poder sobre os usuários.

É aqui que o Bitcoin e a blockchain andam de mãos dadas. Com o Bitcoin, Beto pode enviar dinheiro digital para Ana, e a transação é segura apesar de não ter nenhum intermediário. Ambos podem manter sua privacidade porque a transação é anônima.

Mas havia uma coisa que a rede Bitcoin não podia fazer: adicionar condições às transações. Foi aí que a segunda geração de blockchains revolucionou o espaço.

Blockchain de Segunda Geração

Embora o Bitcoin seja um ótimo conceito e a primeira blockchain de sucesso, sua estrutura só permite enviar e receber valores. E se você quiser adiconar termos e condições em suas transações? Tipo, "só vou pagar a criptomoeda ao Beto quando ele entregar meu leite”. O Bitcoin simplesmente não pode atender esse tipo de coisa.

É aí que a Ethereum entra no jogo da blockchain.

Ethereum

A blockchain Ethereum foi lançada em 2015 e inaugurou uma nova era para as criptomoedas. Apesar de ter sido lançada sete anos após o Bitcoin, a Ethereum rapidamente se tornou a segunda maior blockchain em termos de capitalização de mercado. Isso mostra o quanto o mundo precisava do que a Ethereum estava oferecendo.

A blockchain Ethereum foi muito além da simples transferências de valores. Ela foi projetada como uma camada de aplicativos, sobre a qual desenvolvedores podem construir seus próprios aplicativos e plataformas descentralizadas com casos de uso específicos. Nada menos que um computador mundial.

Nascem os contratos inteligentes

A Ethereum trouxe algo bastante notável: contratos inteligentes. Um contrato inteligente é um acordo autoexecutável feito entre duas partes, contendo condições na forma de “se… então”. Por exemplo, “se Ana emprestar 10 ETH a Beto, então ele a pagará de volta mensalmente com 10% de juros”. Agora, as transações ocorrem apenas se as condições dadas forem atendidas.

As duas partes envolvidas em um contrato inteligente elaboram as condições com as quais ambos concordam. E uma vez cumpridas as condições, o contrato é acionado automaticamente. Isso deu origem a toda uma nova geração de tokens e plataformas, incluindo DeFi, DApps, NFTs e stablecoins. Voltaremos a esses conceitos nos próximos artigos.

Por enquanto, a principal conclusão é esta, além de simplesmente realizar transações, a Ethereum permite que os usuários tenham relacionamentos contínuos e diferenciados uns com os outros. Ela faz isso integrando “condições” nas interações dos usuários.

Blockchain de Terceira Geração: é aqui que estamos agora

Tudo parecia perfeito com a blockchain de segunda geração. No entanto, precisamos de algo mais escalável e eficiente.

Hoje, o ecossistema blockchain está se expandindo com o número crescente de usuários em todo o mundo. A próxima grande questão é como podemos melhorar as coisas. Precisamos de uma maneira confiável de acessar todos os serviços disponíveis, independentemente de qual blockchain ou cripto específica estamos usando. Em outras palavras, precisamos de “escalabilidade” e “interoperabilidade”.

Adoção em Massa Exige Escalabilidade

À medida que mais e mais pessoas usam soluções blockchain, as redes precisam acompanhar o aumento do tráfego. Inicialmente, a blockchain não foi projetada para suportar tanto uso e tráfego. À medida que mais pessoas passaram a usá-las, as blockchains de segunda geração tiveram dificuldade para permanecer eficientes e acessíveis.

Taxas de gás incrivelmente altas e processamento lento de transações começaram a prejudicar a rede Ethereum. Esses dois são os maiores obstáculos à adoção em massa e ao desenvolvimento futuro da blockchain. Portanto, a escalabilidade é um grande impulsionador de inovação na atual geração de blockchains.

Podemos testemunhar como esse desafio está moldando todo o ecossistema de blockchain. A maioria das novas blockchains está trabalhando sob o mecanismo de consenso “prova de participação” (PoS), em vez do modelo “prova de trabalho” (PoW), ineficiente e com alto consumo de energia.

A principal diferença entre esses dois modelos é que a prova de participação não seleciona mineradores por um processo que consome muita energia (como a prova de trabalho faz). Ao invés, os participantes ou validadores no sistema PoS aplicam (fazem staking) de uma certa quantia de cripto. E a rede aloca a capacidade de participar no processo de verificação de transações de acordo com a quantia de cripto que um validador aplicou no sistema. Falaremos disso com mais detalhes em outro artigo.

Interoperabilidade é Essencial para sua Liberdade

À medida que o espaço blockchain se expande, outro problema está surgindo: a interoperabilidade. Em outras palavras, se diferentes blockchains podem se comunicar entre si ou não. Mas por que isso é importante?

À medida que o ecossistema das blockchains e criptos cresce, ele está dando origem a uma ampla gama de novos conceitos, como DeFi, DApps, GameFi e o Metaverso. Existem centenas de plataformas e aplicativos diferentes, operando em uma variedade de blockchains. Cada blockchain tem suas próprias regras, protocolos e ativos digitais nativos, que não são necessariamente compatíveis entre si.

E se você, usuário, possuir um avatar em um metaverso e quiser usá-lo em outra plataforma construída em uma rede blockchain diferente?

Se você não puder mover seu valor de um sistema para outro porque os dois são incompatíveis, você estará preso em um ecossistema. Essa não é a verdadeira liberdade que estamos procurando. Portanto, interoperabilidade não é apenas um termo técnico casual e irrelevante. Isso se trata de encontrar uma maneira de diferentes blockchains se comunicarem entre si, o que está relacionado diretamente à sua soberania digital.

É Necessária Governança Descentralizada

Por fim, a maneira como as próprias blockchains são governadas é uma consideração importante à medida que avançamos. Atualmente, muitas blockchains (como Bitcoin e Ethereum) são governadas “fora da rede” ou “off-chain”. Em outras palavras, alguns poucos indivíduos decidem como a rede será gerenciada e, em seguida, implementam essas alterações na blockchain por meio de processos trabalhosos.

Mas alguns modelos recentes de blockchain empregam um estilo de gerenciamento diferente. Eles usam tokens que são programados com direitos a voto. Dessa forma, todos os detentores de tokens participam ativamente do gerenciamento e do futuro da rede. Ethereum 2.0, Cardano e Polkadot são bons exemplos desse modelo de governança em ação. Em todas essas redes, o token nativo é programado com direitos a voto, distribuindo o poder sobre a rede para todos os usuários.

Dessa forma, a blockchain é mais do que apenas uma força descentralizadora em termos de como fazemos transações. Com a ajuda desse novo modelo de governança, a blockchain pode se tornar um organismo completamente descentralizado em sua operação. Isso é algo que a maioria das redes está se esforçando para alcançar.

No geral, a blockchain está enfrentando uma série de novos desafios à medida que olha para o futuro. Se as blockchains nos ensinaram alguma coisa, é que absolutamente tudo pode ser e será melhorado ao longo do tempo. Na verdade, já estamos vendo uma infinidade de inovações nesse espaço. A maioria delas visa expandir a utilidade dos criptoativos para que você possa usá-los em diferentes ecossistemas.

Agora esperamos que você tenha uma ideia clara das diferentes gerações de blockchain e suas capacidades. Você já não é mais iniciante e levou apenas alguns minutos para isso.

Vamos avançar para o assunto que você provavelmente estava esperando: criptomoedas, seus tipos, casos de uso e como possuí-las, no próximo artigo.


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